Normalmente, atender casais exigem alguns cuidados especiais. Ir em um lugar reservado e que chame a menor atenção possível é fundamental, por isso costumo utilizar um motel para isso. Dessa vez fomos no Lush, aqui em São Paulo.
Esses encontros com casal exigem sensibilidade e equilíbrio, é um relacionamento que precisa ser construído sobre confiança mútua, isso faz com que cada encontro seja mais íntimo e satisfatório para ambos. E até para mim, já que eu gosto (e muito) de me divertir com meninas também.
Quando cheguei no quarto reservado pelo casal, ganhei um beijo cordial dos dois, percebi as taças de vinho sobre a mesa, a garrafa de vinho, as velas aromáticas, tinha uma música animada, mas suave. A noite estava fresca, o que favorecia o uso de roupas mais leves e confortáveis, como o vestido de seda branco que eu usava. Ele desenhava meu corpo, as alças finas deixavam meus ombros e costas à vista.
Uma música que todos conheciam começou a tocar e ela me chamou para dançar. A gente se encostava a cada passo e a pele arrepiava. Sentia as mãos dela nas minhas costas tocando levemente. Aquela noite era só dela. Foi o que combinamos quando ele me procurou pelo Whatsapp e marcou o encontro. Ele gostava desse jogo de observação, não era a primeira vez. Mas eu sabia que, eventualmente, ele faria parte da brincadeira.
No final da noite, ver o sorriso no rosto dos dois é a confirmação de que estou conseguindo exatamente o que me proponho a fazer: criar momentos inesquecíveis para ambos, onde cada um se sinta valorizado e especial.
Para mim é, simplesmente, impossível não tentar criar uma intimidade com o cliente. Um encontro mecânico, sem envolvimento, sem entrega, não existe. É algo meu. Eu não consigo ser pela metade. E ainda bem que esse cavalheiro entendeu isso.
A gente se encontrou no bar do hotel Unique, no começo da noite, por volta de 19h. O tempo estava agradável, mas com um vento mais frio típico da capital paulista. Ele estava de terno, parecia ter saído de alguma reunião direto para me encontrar. No fundo, parecia que eu era mais uma reunião do seu corrido dia.
O cavalheiro estava sentado à mesa com um copo de whisky, me aproximei sorrindo e o cumprimentei com um beijo e me sentei. Perguntei o que estava bebendo e ele disse apenas: whisky. Insisti e disse: posso te acompanhar na bebida? Ao que, prontamente, ele falou: na verdade, gostaria de ir para o quarto já.
Subimos para o quarto que ele havia reservado, e fui ao banheiro: eu preciso me preparar, disse a ele. Percebi que precisava tirá-lo daquela posição de defesa, não porque estava me incomodando, mas por ele mesmo, para que pudesse ter um momento de prazer, não apenas sexual, mas de conexão, um prazer real.
Sai do banheiro com uma camisola preta de seda, que marcava minhas curvas, realçava meu decote. Ele estava sentado na cama, tinha apenas tirado os sapatos. Eu cheguei perto e ele me puxou pela cintura, segurei em seus ombros e disse olhando em seus olhos: vamos com calma, nós temos tempo suficiente, comigo é conexão de verdade, tem que ser por inteiro. Então, vamos nos apreciar.
Ele sorriu pela primeira vez na noite, e concordou com a cabeça. Fui tirando sua gravata e perguntei: fala do seu dia, o que veio fazer em São Paulo? E esse foi o começo de um encontro incrível, que no começo parecia tomar um rumo, no mínimo, sem graça, acabou sendo uma noite fantástica, cheia de trocas e aberturas. E por causa disso, o cavalheiro faz questão de me encontrar sempre que visita São Paulo.
Ontem foi o primeiro encontro com um cavalheiro. Preparei meu apartamento com cuidado, queria criar o ambiente perfeito para aquela noite. Acendi velas aromáticas, escolhi uma música suave, ajustei as luzes de uma maneira suave e acolhedora, criando um clima romântico e sensual, ideal para duas pessoas que estavam prestes a se conhecer melhor.
Trocamos mensagens brevemente e mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, eu já sentia que sabia um pouco sobre ele. Desde o início, ele se mostrou generoso, atencioso, um verdadeiro gentleman. Quando chegou ao meu apartamento com uma garrafa de vinho nas mãos, percebi de cara que ele queria me agradar. E conseguiu. A conversa fluiu com uma facilidade surpreendente. Falamos de tudo, até dos negócios dele, sempre de uma maneira leve e descontraída. Demos risadas, nos divertimos, e a noite foi passando de uma forma maravilhosa.
Em um momento, eu me levantei para completar nossas taças, e ele me pediu que parasse perto dele. Disse que tinha gostado do meu vestido e queria saber o que tinha por baixo. Com calma, ele tirou uma alça de cada vez, deixando meu vestido cair, revelando uma cinta-liga vermelha. Quando ele me olhou, sorriu satisfeito. E eu sorri de volta. Fiquei toda arrepiada com o toque suave e gentil dele, que me fez sentir desejada e respeitada.
A noite foi mais que especial; nos conhecemos melhor e tivemos momentos inesquecíveis. Ao nos despedirmos, eu fiquei com a sensação de que veria o cavalheiro mais vezes. Ele me cumprimentou com um beijo de despedida, confirmando o que eu já acreditava, e me olhou com carinho, dizendo: "mal posso esperar para te ver novamente."
Recentemente, tive um encontro no Tivoli, um dos hotéis mais charmosos de São Paulo. O ambiente era perfeito: a iluminação suave, aquele aroma característico, além da vista espetacular da cidade ao fundo.
Seria a primeira vez que esse cavalheiro teria um encontro íntimo. Quando ele chegou, percebi que era mais tímido do que eu imaginava. Elegante em seu terno, mas um pouco hesitante, como se não soubesse exatamente como agir. Começamos a conversar no bar e pedimos drinks para dar início à nossa noite especial. A música ajudava a quebrar o gelo, mas percebi que ele ainda precisava de algo mais para se soltar.
Eu conduzia a conversa com cuidado, fazendo perguntas leves e dando espaço para que ele pudesse se sentir à vontade. Aos poucos, pude perceber a tensão indo embora, e o papo fluiu ainda mais, revelando um lado atencioso dele que eu não esperava. Era um daqueles cavalheiros que olham diretamente nos seus olhos e, realmente, prestam atenção em você. Esses cavalheiros ocupam um lugar especial no meu coração.
Sugeri que fôssemos até o terraço, acreditando que a vista da cidade iluminada lá de cima pudesse nos aproximar ainda mais. E funcionou, ele finalmente relaxou. Em certo momento, puxei sua mão e a coloquei na minha cintura; percebi que ele estremeceu com o toque. O contato da pele pela primeira vez sempre traz uma tensão. Já tínhamos nos cumprimentado com um beijo e um abraço, mas nesse toque havia uma outra intenção.
Ele percebeu que a noite ali no terraço tinha acabado. E agora, ela iria continuar no quarto que ele havia reservado para nós. Para quem tinha começado a noite timidamente, mal respondendo às minhas perguntas, ele agora já parecia outro homem: mais solto, alegre, disposto, pronto para apreciar os momentos inesquecíveis que estavam por vir ao meu lado.
Outro dia, tive um encontro que não estava planejado. Geralmente, não atendo externamente durante a noite, a menos que seja agendado com antecedência, mas um cliente me chamou a atenção pelo seu jeito educado e divertido na conversa que tivemos pelo WhatsApp. Decidi aceitar o convite.
Nos encontramos no Hotel Ca’ d’Oro. Quando cheguei, fiquei aliviada ao perceber que ele era exatamente como parecia ser nas mensagens: simpático, comunicativo e com um humor que tornava tudo mais leve. Isso facilitou muito, porque eu também sou assim, então a nossa interação foi fluindo naturalmente.
O plano inicial era passarmos apenas uma hora juntos, mas o momento foi tão bom que acabamos ficando três horas juntos. Ele até queria que eu dormisse lá, mas eu já tinha um compromisso pela manhã com outro cliente. Como prezo pelo profissionalismo e quero sempre estar no meu melhor, não aceitei a oferta de passar a noite.
Durante o tempo que passamos juntos, pedimos comida no quarto, conversamos bastante, rimos e trocamos muitos carinhos. Foi um encontro simples, mas muito agradável, daqueles que fazem a noite passar rápido e deixam uma sensação boa depois.
O dia em que fiz uma supresa para o cavalheiro.
Um encontro comigo sempre tem algo de especial, nenhum é igual ao outro, mesmo com clientes de longa data, como esse cavalheiro em especial. Ele já sabe que comigo vai ter um jantar agradável, acompanhado de uma conversa interessante. Normalmente, ele deixa a escolha do restaurante por minha conta, confiando nas minhas opções sofisticadas.
Apesar de ser um executivo centrado e, às vezes, um pouco sério, ele nunca deixou de ser carinhoso e gentil. É um romântico à moda antiga, do tipo que dá presentes, escreve bilhetes e planeja surpresas. Nesse dia, nos encontramos no Fasano, porque eu escolhi o Gero para o nosso jantar, e como sempre, ele foi um verdadeiro cavalheiro.
Mas dessa vez, a surpresa seria minha. Sentamos, pedimos as bebidas, e a conversa foi fluindo. Perto do fim, já com a sobremesa quase acabando, decidi seguir com meu plano. Levantei e disse: “Vou ao banheiro, volto já.” Ele sorriu e acenou, sem suspeitar de nada.
Quando voltei, caminhei devagar por trás dele, cheguei perto do seu ouvido e sussurrei: “Hoje, o presente é meu.” Coloquei algo no bolso do paletó dele e, com um sorriso malicioso, perguntei: “Reconhece?”. Era a calcinha de uma lingerie que ele mesmo tinha me dado tempos atrás. Ele reconheceu na hora, mas ainda perguntou: “Você está... sem nada?” Ri e falei: “Ainda falta muito para o jantar acabar?”
Deixamos a sobremesa para trás e subimos para o quarto. Ele, ainda incrédulo, disse: “Você realmente tirou a lingerie no banheiro?” Eu só levantei um pouco o vestido, mostrando que o presente era real. Minha surpresa tinha dado mais certo do que eu esperava.
O dia em que brindamos a novos prazeres.
Casais de longa data, após anos de convivência, muitas vezes sentem a necessidade de explorar novas formas de conexão. Alguns buscam reacender a chama do casamento, outros desejam apenas uma aventura compartilhada. No caso desse casal, eles desejavam explorar.
Depois de anos juntos, o desejo de experimentar algo novo os levou a planejar uma noite especial. Ele escolheu o local com cuidado: o hotel Rosewood, sofisticado e discreto. Quando cheguei, ele me esperava na recepção. Caminhamos até a suíte, onde tudo estava impecável: luzes baixas, música suave e, ao centro, um balde de prata com uma garrafa de Veuve Clicquot.
Ela já estava lá, linda, deslumbrante, além de nervosa. Começamos a conversar, trocando risos, enquanto o champanhe ia quebrando o gelo. Aos poucos, ela relaxava e se permitia viver o momento.
Com delicadeza, fui guiando-os, respeitando os sinais dela, sentindo a conexão crescer. Aos poucos, ela se soltou, explorando sensações e limites que antes só existiam entre si. Seus arrepios quando eu a beijava mostrava sua vontade, e a experiência de vê-lo com outra pessoa também trouxe novas emoções. O que inicialmente parecia estranho, logo virou prazer e entrega.
Já atendi muitos casais ao longo dos anos, mas a conexão desse casal, mesmo sendo jovens, foi única. Aquela noite teve um significado importante para eles, no fundo, eu não fui a razão dessa reconexão, mas fui o empurrão que eles precisavam para se enxergarem com outros olhos, pelo menos por mais uma vez.
O dia que conheci uma tradicional charutaria paulistana.
Naquela noite, o cavalheiro me convidou para uma experiência marcante: conhecer uma charutaria. Ele é de fora, um cliente que já sai comigo há um tempo e, sempre que está em São Paulo, faz questão de propor algo especial. Desta vez, me levou ao Caruso Lounge, uma charutaria tradicional, frequentada por homens de negócios e com aquele toque sofisticado que só encontros memoráveis têm.
Embora eu não seja fumante, resolvi me aventurar e viver a experiência com ele. Para a ocasião, escolhi um vestido branco de cetim, elegante e provocante na medida certa, com uma lingerie branca por baixo, já preparada para o que viria depois. No lounge, o sommelier nos apresentou uma seleção de charutos, descrevendo cada detalhe do processo das folhas cuidadas meticulosamente. Assim como o vinho se harmoniza com um prato, ali, cada charuto encontrava sua bebida perfeita, tornando a noite ainda mais envolvente.
Enquanto curtíamos o momento, ele confessou o quanto esses encontros o fazem relaxar, longe da rotina intensa. Desde então, sempre que está de volta a São Paulo, me presenteia com charutos, um gesto que reflete o quanto ele valoriza o que compartilhamos. Depois da charutaria, seguimos para meu apartamento, onde a noite se desenrolou entre conversas, olhares intensos e carinhos, relembrando o quanto nossos momentos são, realmente, para poucos.